Vem a primavera sempre estática
Virgem flor, esbelta, franca.
Cantando inocente seus sonhos,
Trilhando, mirando caminhos.
O verão chega sempre ardente.
Quente, instantâneo quente
Que faz até a alma chorar:
Tempestades a fazer alagar.
Outono sempre quebra o clima
Floresta é seca não sendo a mesma
Sem folhas nos galhos, chão de palavras
Momento de pensar que tudo exalas.
No inverno, o corpo, a retração
Retrato físico após a argumentação,
Imergida por consequência do tempo frio
Entrega-se a saudade e ao delírio.
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