sábado, 16 de março de 2013

sou (di)versos


Jefferson Santana e alguns de seus (di)versos

Falta de amor é a pior doença,
até porque tem muita gente
morrendo por causa disso.


um poeta (ins)pirado
(ex)pira poesia,
mas também acho,
que poesia (ins)pirada
(ex)pira poeta.



(DES)AFIN(AR)

Ainda que seca,
sua boca 
não se calou.

Muito a fim de falar,
deu o ar da graça. 



"Tudo na vida tem um preço..."
quisera eu, que a importância acima
não dependesse da minha carteira vazia de valor,
mas de meu coração cheio de amor!


Sentia-se nas nuvens quando amava em tempos de chuva.
Mas quando despencou daquele céu,
foi ela que despencou um temporal de lágrimas.


a boca já seca, muito seca
de cantar o amor que sentia por ela
aos quatro cantos da cidade

a boca seca, muito seca
e tanta sede, tanta sede
e tanto se excede...
que somente embebedando-se... 
embebedar-se dos lábios dela.


Amor em poeta
vem sem definida seta,
e de qualquer direção o acerta.


criou desgosto pela vida,
pois o gosto que ficou,
foi o do amargo último beijo.


Todos os meus poemas são atentados.
Por isso, atentem-se as cabeças,
atentem-se os corações.


arranha-céus
arranham seus...
nossos olhos


Tantos rascunhos,
tantas linhas tortuosas, 
tanta coisa jogada fora
e, ainda assim,
alguma coisa consagrada como poesia. 

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