sábado, 2 de março de 2013

Era uma poesia ambulante




Em noite de lua cheia,
ela passava por mim
deixando fragrância de flores
embaladas pelo sereno.

Era noite,
mas via seus lábios molhados,
como orvalhos que me amanheciam.
Deixava meus olhos com brilho de estrelas,
quando via suas curvas que me conduziam
aos mais intensos desejos líricos.

Era uma poesia ambulante.
Foi-se,
mas espero que logo volte.


Jefferson Santana

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