(Poema inédito)
Procura-se amor
para estações diversas da
jornada,
como brasa que aqueça friagem,
como brisa que arrepie a pele,
como beijo que umedeça lábio
seco.
Procura-se amor
nas escadas frequentes de
subidas e
descidas,
nas varandas que se avistam
horizontes,
embaixo
de semáforos que regulam
cruzamentos.
Procura-se amor
como remédio pra desalento,
como alimento pra apetite
irreprimido,
como feriado que anteceda fim
de semana.
Procura-se agora
de noite
pro dia
pros dias
pró dias
próximos dias,
pr’além das noites.
Jefferson Santana
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