Escrevo com fogo os poemas resistentes
Acendendo dos olhos que revelam,
Das narinas que cheiram,
Dos ouvidos que escutam,
Do corpo que sente.
Acendo da alma e do gosto azedo dos sonhos estragados.
Escrevo com fogo nas caras de pau
Maquiadas pelas tintas envernizadas e brilhantes
Todo este material inflamável
As palavras dignamente revoltadas
De chama queimando intensamente,
Chama dilacerando máscaras imperiais.
Poesia que chama a aurora meia noite
Isso que eu chamo de revolução.
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