Hoje minha mão está armada,
De caneta muito bem carregada
De tinta, que deixa marcas graciosas
Na folha, e as intenções objetivas:
Surge como Sol na ponta do cano,
Indo em direção ao meio do crânio,
Como tiro de chumbo certeiro,
A modificar os neurônios do hospedeiro.
A mão é ansiosa e intencional,
A caneta é mero objeto acidental,
A folha cúmplice e prova criminal,
E o crânio é do gigante que cai,
Com a palavra mais ardente que vai,
Como bala que explode e não sai.
Um comentário:
Fala, mano. Lembra de mim, lá do Marighella? Então, gostei dos teus textos. E concordo: a solução é o socialismo.
Abraço.
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