domingo, 11 de agosto de 2013


Eu quero um poema que não seja de comer,
Mas que a boca possa degustá-lo.

Um poema não precisa ser gostoso,
Mas para bom uso, 
Língua deve possuí-lo saborosamente.

Para quem mais leia,
Que se lamba com cada sílaba deslizada da cadência dos lábios!
Que de partícula em partícula
Nutra o corpo e vermelho sangre!

Cada estrofe facilmente estufa
Aqueles que só consomem criação industrial,
Mas eu constantemente me alimento de versos,
Diversos e demais versos que matem fome de palavra...
Versos em porções desproporcionais aos regulamentos.

Jefferson Santana

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