sábado, 22 de dezembro de 2012

Alguma Poesia baseada em um gauche da vida




Carrego Comigo A Procura da Poesia
e vivo entre A Flor e a Náusea.
Entre o Ser e as Coisas, uma pergunta:
será que O Amor Bate na Aorta?

Um Claro Enigma: As Sem-Razões do Amor.
Desvendar um Sentimento do Mundo como O Lutador,
mas que Em Face Dos Últimos Acontecimentos
receia uma Toada do Amor por possuir Coleção de Cacos.

Os Ombros Suportam o Mundo mundo vasto mundo,
que mais parece um Congresso Internacional do Medo.
O Passado Presente é a Memória gerando Castidade,
Anoitecer Uma Hora e mais Outra nesta Fragilidade.

Uma Assombração, um Convite Triste, um Caso Pluvioso.
No Pequeno Museu Sentimental, bate a Hora do Cansaço.
Haja Canto Esponjoso para tanto Noturno Oprimido.
O Tempo Passa, Não Passa. Ontem já devia ter acabado!

Ainda bem que, No Exemplar De um Velho Livro, Alguma Poesia
de Drummond, gauche da vida, que me dizia:
“Não se Mate”, como uma Lanterna Mágica,
para que No Meio do Caminho eu jamais me perca.

Chega dessa Coisa Miserável de Vida Menor!
Não me incluam no Necrológio dos Desiludidos do Amor!
Pois na Passagem da Noite há Anúncio da Rosa
como flor no asfalto: Aparição Amorosa.

De Mãos Dadas, Iniciação Amorosa nesta Sociedade.
No Corpo Feminino, esse Retiro Como um Presente.
Se mais vasto que o mundo é meu coração,
Reconhecimento do Amor é um Poema da Purificação.

Minha Aspiração é uma Balada do Amor Através das Idades...
Em todas as nossas idades, cultivar um Campo de Flores
que rompa o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
O Amor Natural de Verdade do Sonho de Um Sonho.

(Sinal de Apito)

Notícias Amorosas:
Tenho Saudades de uma Dama;
Ainda Quero me Casar. 


Jefferson Santana

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