sexta-feira, 23 de abril de 2010

Visão invisível

Perdida mente
Neste espaço cinzento.
Nada penso,
Do que faço
Sem compasso.
Nenhuma via se abriu
Com os ventos do outono
E perdidamente
O corpo luta contra o sono
De noite não dormida
Do dia velado.
É fria madrugada!
Perdidamente
Deserta e escura.

Perdidamente
Sem rumo definido.
Perseverante
A visão invisível.
Invencível
Capacidade de se perder.

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