quinta-feira, 10 de abril de 2014
das variações
o coração já não bate
só
apanha
o sistema nervoso
sente-se um tanto
raivoso
...
na fome que (não se) mata
é claro o gosto amargo
do amor que não se (infl)ama.
acende uma vela pra pedir proteção.
(chama e clama por companhia.)
era pra ser o descanso,
mas da mínima perda
foi ao descaso
numa máxima pena,
já que na insônia
nunca pôde sonhar.
e sempre se espera um novo dia
frequentemente nas noites.
ainda que se amanheça,
e todas as estrelas
não mais apareçam
por causa de uma.
até já lhe disseram
mas só acreditou sentindo:
o espinho também vem na flor.
são as marteladas no prego.
mas o coração já não bate,
só
apanha
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