irrigaram desordenadamente meus impulsos.
Restou sobreviver de marcapassos,
contando as dores
antes mesmo de viver as aventuras.
Porém nem sempre as comportas
comportam o que queremos.
Abrirei minhas veias
dispersando no espaço
veneno e sangue,
ainda que não me renove...
ainda que o verbo não se remova.
Talvez em algum tempo
de mim façam alguma ceia,
servida a cada página
de vida virada dia a dia.
Afinal,
hei de morrer e renascer nas madrugadas.
Jefferson Santana